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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Cordel - página 02


Recordando a minha infância
Onde brincava e também via
Meu avô com sua arte
Inventava tudo e fazia
Cangas, mesas e cancelas...
À sombra da umburana fria

Ali onde preparava o fogo
Pra ferrar carro de boi
E a correnteza descia
Com um tempo sem depois
Sem dó cortaram a umburana
E minha infância com ela se foi

O pé de caixão é um símbolo
Vovô se foi e ele caiu
O defendia com toda garra
Ainda em vida pediu
Que ninguém o derrubasse
Mas a natureza não ouviu

E foi numa tarde triste
De chuva e ventania
Que as janelas do povoado
Com muita dor assistia
A briga pra ver com quem
Seu tronco caído ficaria

02

2 comentários:

Unknown disse...

Oi, Karina,
Meu nome é Orlando de Almeida Calado, sou de S. Bento do Una, e descendo de um casal português que deve ter chegado a S. Bento por volta de 1860 pouco mais ou menos.
Vi seus versos e gostei.Nome dos meus avós: Antônio Francisco de Almeida Calado e Maria Cordulina de Almeida. Meus avós paternos tiveram os seguintes filhos: Francisco, Maria, Gabriel, João, Jacinto, Tertulina e Luiz meu pai. toda minha família em S. Bento também é conhecida como "Cadete".
Colaboro no portal de S. Bento www.portalsbu.com.br
meu e-mail orlandocalado@yahoo.com.br
Se quiser, me escreva.
Atenciosamente
Orlando Calado

Unknown disse...

Olá, Karina,

Estava procurando informações sobre Maniçoba e acabei encontrando você.

Minha mãe viveu até os sete anos de idade em Maniçoba. Era filha de Leonor de Holanda Valença e Antônio Medeiros Valença (Fazenda Boa Esperança). Ele era filho de Maria Aurora de Medeiros e Francisco Claudino de Almeida Valença.

Sei que a mãe do Francisdo Claudino de Almeida chamava-se CORDULINA, mas ninguém da família até agora pode me dar informações a respeito dela.

Será que você poderia conseguir alguma informação com seus conhecidos?

Agradeço, caso possa ajudar.

Leonor Medeiros
mlmedeiros @ gmail.com