A vida é flor na corrente,
a vida é sopro suave,
a vida é estrela cadente,
voa mais leve que a ave:
Nuvem que o vento nos ares,
onda que o vento nos mares
uma após outra lançou,
a vida – pena caída
da asa de ave ferida -
de vale em vale impelida,
a vida o vento a levou! (trecho do poema A vida, de João de Deus)
Cai a tarde.
Um sonho parou em seu ir e vir. O sol que se pôs no horizonte levou consigo uma ave de voo breve, muito breve. Veio a noite. Duas estrelas cadentes fixam ponto no céu. Difícil acreditar. Gostaríamos de nos perder no tempo e ficar a contemplar a existência de um ser alto astral, adorável e inesquecível. Tudo parece inexplicável, inacreditável.
A nossa geração de crianças que pulavam amarelinha em Maniçoba agradece pela partilha de uma infância tão feliz ao seu lado.
A dor de todos os seus familiares é imensurável e nos faltam palavras para expressar ou abraço seguro com que possamos nos solidarizar.
Maniçoba guardará para sempre, Ana, o seu sorriso, a criança, a mãe, a filha, a professora querida, a memória do ser humano cativante que você foi.
O céu ganhou o brilho da sua chegada!
Meu abraço solidário a toda a família
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sexta-feira, 28 de abril de 2017
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